Alfredo Silva, empresário de 56 anos de idade natural de Ourém, saltou para a ribalta, no ado sábado, quando invadiu o relvado do Estádio da Luz para confrontar João Pinheiro, no final do empate a uma bola entre Benfica e Sporting.

Já esta segunda-feira, o próprio quebrou o silêncio, numa entrevista concedida ao jornal A Bola, na qual se retratou pela atitude, justificando-a com o facto de estar "com as emoções ao rubro": "Entrei, simplesmente, no relvado. Estava uma grande confusão entre os jogadores, empurrões para um lado e para outro. Aproximei-me e manifestei o meu desagrado aos árbitros".

"Até disse ao Kokçu para ficar descansado, que não havia problema algum. Não sei se percebeu. Não fiz mal a ninguém. Depois um funcionário do Benfica disse-me para sair e saí acompanhado de um segurança", começou por afirmar.

"Peço desculpa ao senhor João Pinheiro e aos árbitros. E peço desculpa ao Benfica. Isto não se deve fazer, foram as emoções. Jamais faria alguma coisa de mal, juro pelos meus filhos e pelos meus netos. Teria o maior prazer em pedir desculpa pessoalmente aos árbitros. Vou enviar já um pedido de desculpa, por carta e email, ao Rui Costa e ao Benfica. E também ao Conselho de Arbitragem. Sei que os árbitros, como eu, são humanos e todos falhamos. As emoções às vezes falam mais alto", prosseguiu.

"Mas eu não agredi ninguém, foi uma situação gestual. Jamais faria alguma coisa de mal. O que quero é que tudo corra bem no futebol português, que deixem os árbitros descansados e não os pressionem", completou.

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