O jornal alemão Sport traz, este sábado, a público a cronologia do deteriorar da relação entre Marc-André ter Stegen e Barcelona, que, ao que tudo indica, irá mesmo culminar num 'divórcio', já no decorrer do mercado de transferências de verão.
Tudo terá começado quando o próprio internacional alemão ligou, diretamente, ao diretor desportivo, Deco, dias antes do duelo da segunda mão das meias finais da Liga dos Campeões, perante o Internazionale, para lhe comunicar que estava totalmente recuperado de lesão e preparado para recuperar a titularidade.
O antigo internacional português ou essa informação à equipa técnica liderada por Hans-Dieter Flick, que concluiu, no entanto, que, dada uma paragem tão longa, Wojciech Szczesny daria mais garantias na baliza.
Uma decisão que não terá sido do agrado do alemão, de tal maneira que este rejeitou seguir viagem com a restante comitiva blaugrana rumo a Milão (ao contrário do também lesionado Jules Koundé), permanecendo, ao invés, na Catalunha, a treinar sozinho.
Esta atitude que, aliada à entrevista concedida pelo próprio a um meio de comunicação social germânico, dando conta da disponibilidade e vontade para ir a jogo, caiu mal no seio da direção dos culés, que não vê alternativa a não ser vendê-lo.
Esta foi, de resto, a principal razão pela qual os recém-sagrados campeões de La Liga optaram por avançar para a aquisição de Joan García junto do Espanyol, a troco de uma verba na ordem dos 25 milhões de euros.
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