De acordo com o relatório da balança de pagamentos de 2024, do Banco de Moçambique, globalmente, as exportações moçambicanas recuaram 0,8%, face ao ano anterior, para 8.211 milhões de dólares (7.202 milhões de euros), enquanto as importações caíram 8,8%, para 8.375 milhões de dólares (7.346 milhões de euros).
A Índia manteve-se como o principal destino das exportações de Moçambique, nomeadamente gás natural, carvão mineral, legumes de vagem secos ou em grão e castanha de caju. Contudo, a China tem vindo a aproximar-se da liderança, com compras a Moçambique em 2024 de 1.349 milhões de dólares (1.262 milhões de euros), em gás natural, sementes e frutos oleaginosos, areias pesadas e carvão.
Seguiu-se a África do Sul, com importações do país vizinho de gás natural, energia elétrica, carvão e banana, ascendendo a 1.210 milhões de dólares (1.061 milhões de euros), e depois Singapura, com uma quota de 9% de todas as exportações feitas por Moçambique em 2024, nomeadamente de barras de alumínio, gás natural, tabaco e sementes, totalizando 715 milhões de dólares (627 milhões de euros).
No sentido contrário, a África do Sul continua a ser o país que mais vende a Moçambique, com um peso de 25% do total em 2024, chegando a 2.094 milhões de dólares (1.836 milhões de euros) no ano ado, sobretudo energia elétrica, automóveis, barras de ferro e farinhas de cereais.
Segue-se a China, que garantiu 17% de todas as importações feitas por Moçambique em 2024, no valor de 1.360 milhões de dólares (1.193 milhões de euros), em tratores, automóveis, maquinaria pesada e pesticidas, e depois a Índia, com 569 milhões de dólares (499 milhões de euros) em combustíveis, arroz, medicamentos, automóveis e vagões ferroviários.
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