Na sua decisão, a que a agência AFP teve o, o Tribunal considerou que as sentenças proferidas em primeira e segunda instâncias "foram baseadas na extensa prova apresentada".
Em consequência disso, "rejeitou o recurso" apresentado pela política de centro-esquerda, que, devido à sua idade - 72 anos -, deverá evitar a ida para um estabelecimento prisional e ficar em prisão domiciliária.
O Supremo Tribunal decidiu sobre o recurso apresentado por Kirchner que contestava a sentença que a condenou, no final de 2022, a seis anos de prisão e à inelegibilidade perpétua por "fraude contra a istração pública" durante a sua presidência.
Esta sentença foi confirmada em segunda instância em 2024.
O caso diz respeito à adjudicação de contratos públicos --- construção de estradas --- em Santa Cruz, durante os seus mandatos presidenciais (2007-2015).
Outros oito arguidos, ex-funcionários provinciais e líderes empresariais, foram também condenados neste processo.
"Justiça. Fim", comentou o Presidente ultraliberal Javier Milei, na sua conta na rede social X, logo após ter sido conhecida a decisão do Supremo Tribunal da Argentina.
Cristina Kirchner, que nega qualquer irregularidade, tem denunciado consistentemente a "perseguição política e judicial" durante estes processos, alegando que têm o objetivo de a "banir" da política.
"Querem-me presa ou morta", declarou novamente num comício no sábado, referindo-se ao ataque a que sobreviveu em 2022.
Centenas de apoiantes de Kirchner, reunidos desde a manhã, manifestaram o seu apoio e indignação pelo anúncio do veredicto, avançou a AFP.
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