Na segunda-feira de manhã, a cerca de 185 quilómetros ao largo da costa de Gaza, a Marinha de Guerra israelita abordou o veleiro que tinha partido de Itália com 12 ativistas a bordo, entre os quais a sueca Greta Thunberg, que pretendia desembarcar no enclave palestiniano.
Greta Thunberg acusou Israel de ter raptado os ativistas a bordo da embarcação em águas internacionais e de os ter conduzido ilegalmente para Israel.
Dois ativistas ses aceitaram os documentos que autorizaram a expulsão imediata e regressaram a França na terça-feira.
Quatro outros cidadãos ses, incluindo a deputada Rima Hassan, recusaram e permanecem ainda em Israel.
O embaixador de Israel em França, Joshua Zarka, disse que o grupo de quatro ses está detido num centro de detenção "que não é uma prisão".
De acordo com o diplomata, os cidadãos ses entraram em Israel sem autorização considerando que são imigrantes ilegais defendendo a repatriação imediata.
Mesmo assim, o embaixador israelita em França, afirmou que os quatro cidadãos ses vão ser presentes a um tribunal em Israel que vai decidir se podem ser repatriados ou se "têm o direito" de permanecer no país.
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