A tripla que atacou uma viatura dos adeptos do FC Porto, em Lisboa, na terça-feira à noite, após um jogo de hóquei no Pavilhão João Rocha, é suspeita de "cinco crimes de tentativa de homicídio, ofensas à integridade física qualificada, um crime de incêndio, de roubo e detenção e uso de armas proibidas", revela a Polícia Judiciária (PJ).
Os três homens, adeptos do Sporting com idades entre os 22 e os 26 anos, faziam parte de um grupo maior que "praticou as agressões agora em investigação" e que, segundo o comunicado da PJ, tiveram origem em "rivalidades entre adeptos dos dois clubes desportivos".
Inicialmente, os suspeitos foram apanhados pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e conduzidos à esquadra de Benfica, mas o caso ou para a PJ "dado a natureza dos crimes praticados".
As autoridades vão continuar a investigar com objetivo de identificar os "restantes membros do grupo".
Neste ataque com um engenho incendiário, quatro adeptos do FC Porto ficaram feridos, dois dos quais com maior gravidade.
O incidente ocorreu após o jogo do campeonato nacional de hóquei em patins entre o Sporting e o FC Porto, disputado no Pavilhão João Rocha.
Os dois clubes condenaram de imediato o incidente, com o FC Porto a exigir uma punição severa e exemplar para os responsáveis.
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