Para a 36.ª edição do FIDMarseille foram convocados vários filmes portugueses e coproduções nacionais, nomeadamente "Fuck the Polis", de Rita Azevedo Gomes, integrado na competição internacional.
"Há vinte anos, Irma, acreditando que estava condenada, fez uma viagem à Grécia. Hoje, volta a fazê-lo, acompanhada por três jovens. De ilha em ilha, entre o mar e o céu, leem, ouvem e vivem, movidos pelo gosto da beleza e da clareza", refere a sinopse na página do festival.
"Fuck the Polis", que é também o título de um livro de poesia de João Miguel Fernandes Jorge, tem argumento de Rita Azevedo Gomes e Regina Guimarães e produção da própria realizadora.
Também em estreia mundial, em competição, estará igualmente o documentário "Bulakna", primeira longa-metragem da realizadora Leonor Noivo, pela Terratreme Filmes, com coprodução sa, e que aborda a diáspora de mulheres filipinas.
A estes dois filmes junta-se ainda o documentário "Complô", de João Miller Guerra, sobre o rapper e ativista português de origem cabo-verdiana Ghoya (Bruno Furtado), que "viu negado à nascença o direito de ser e se sentir português", sublinha a produtora Uma Pedra no Sapato em nota de imprensa.
A programação conta ainda com coproduções portuguesas em "All Roads Lead to You" (Ucrânia), da artista Jenya Milyukos, e "Morte e Vida Madalena" (Brasil), de Guto Parente.
O Festival Internacional de Cinema de Marselha, que abre com "Kontinental", de Radu Jude, está previsto de 08 a13 de julho.
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