"As partes discutiram questões de cooperação em vários domínios e trocaram pontos de vista sobre a situação em torno da crise ucraniana e na península coreana", disse a embaixada russa em Pyongyang no Telegram.
A agência noticiosa norte-coreana KCNA confirmou a reunião e disse que Shoigu agradeceu a Kim por ter enviado tropas norte-coreanas para lutar ao lado das forças russas que tentam retomar a região de Kursk do controlo ucraniano.
Segundo a KCNA, as duas partes manifestaram o desejo de alargar e desenvolver os laços entre a Rússia e a Coreia do Norte, transformando-os numa "relação poderosa e abrangente de parceria estratégica".
De acordo com a embaixada russa, Shoigu também se encontrou com o chefe militar norte-coreano Pak Jong-chon.
A agência noticiosa russa TASS afirmou anteriormente que Shoigu tinha chegado a pedido do Presidente russo Vladimir Putin.
A visita de hoje foi a segunda de Shoigu a Pyongyang em menos de três meses.
Pyongyang defendeu a sua cooperação militar com a Rússia, afirmando na segunda-feira que os laços tinham como objetivo "garantir a paz e a estabilidade" na Europa e na Ásia.
O Conselho de Segurança russo, um importante órgão consultivo que se reúne regularmente com o Presidente Vladimir Putin, tinha anunciado anteriormente que as discussões se centrariam na "aplicação de certas cláusulas" do tratado de parceria entre a Rússia e a Coreia do Norte, bem como na homenagem aos "combatentes coreanos que participaram na libertação da região de Kursk".
Um contingente de soldados norte-coreanos participou, ao lado do exército russo, nos combates contra as forças ucranianas nesta região fronteiriça russa, uma pequena parte da qual estava ocupada pelas tropas de Kiev desde uma ofensiva surpresa no verão de 2024.
O exército ucraniano foi finalmente expulso da região de Kursk em abril de 2025.
Esta visita à Coreia do Norte de Sergei Shoigu, também antigo ministro da Defesa, ilustra a aceleração da aproximação entre Moscovo e Pyongyang.
A sua anterior viagem ao país vizinho da Rússia teve lugar em março.
O regime norte-coreano é também acusado de fornecer armas e munições à Rússia para apoiar a sua ofensiva na Ucrânia.
Os dois países am um acordo de defesa mútua durante uma rara visita do Presidente russo Vladimir Putin à Coreia do Norte no ano ado.
Os dois países am um acordo de defesa mútua durante uma rara visita do Presidente russo Vladimir Putin à Coreia do Norte no ano ado.
Em abril, Pyongyang confirmou, pela primeira vez, que tinha enviado tropas para a frente ucraniana para combaterem ao lado do exército russo.
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