Segundo Gueorgui Gueorguiev, citado pela AFP, algumas das pessoas "tinham os pés amarrados, estavam sob o efeito de sedativos" e trancadas em quartos, "isoladas do mundo exterior".
As vítimas têm entre 51 e mais de 85 anos, tendo 18 idosos sido hospitalizados em estado considerado grave.
Testemunhas relataram às autoridades búlgaras que uma idosa "não saía do estabelecimento há quatro anos" e um outro paciente foi "espancado e deixado inconsciente" depois de ter tentado fugir, precisou, em comunicado, o Ministério Público de Stara Zagora, uma vila vizinha de Yagoda.
Até ao momento foram detidos e colocados em prisão preventiva cinco suspeitos, no âmbito de um inquérito por "sequestro, abusos e negligência".
De acordo com o ministro da Justiça, os proprietários dos espaços, que apelidou de "casas dos horrores", transformaram antigas instituições de saúde em "quartos para arrendar", de modo a evitarem inspeções dos serviços sociais e de saúde.
A Bulgária é o país mais pobre da União Europeia e a falta de condições das suas instituições de saúde, em particular psiquiátricas, é frequentemente realçada por organizações internacionais, recorda a agência de notícias sa.
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