O sismo de magnitude 6,4 que atingiu o Chile, na sexta-feira, foi sentido durante a emissão, em direto, de um programa de televisão, que estava a acontecer na cidade de Copiapó, no norte do país.
A política e candidata presidencial chilena Carolina Toha estava em direto, a falar sobre as propostas que tem para a campanha eleitoral, na companhia de dois jornalistas, quando tudo no estúdio de televisão começou a tremer (pode ver as imagens do momento no topo do texto).
A entrevista acabou por ser interrompida, com os três jornalistas a abandonarem o estúdio enquanto o terramoto derrubava os equipamentos presentes no local.
Este sismo causou pequenos danos nas infraestruturas e cortou a eletricidade a mais de 20.000 pessoas. No entanto, não houve registo de vítimas.
O Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla inglesa) informou que o terramoto ocorreu às 13h15 locais (17h15 em Lisboa) a uma profundidade de 76 quilómetros, com o epicentro localizado perto da costa do deserto de Atacama, no Chile.
Em 1960, a região de Valdivia, no sul do Chile, sofreu o mais forte terramoto dos tempos modernos, com uma magnitude de 9,6 na escala de Richter, matando 1.655 pessoas.
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