O mistério da morte de Diane Peterson, uma professora em San Jose, no estado norte-americano da Califórnia, foi resolvido após 47 anos, depois de um familiar do responsável ter revelado a autoria do crime às autoridades.
De acordo com a ABC News, o crime aconteceu em 1979 e o culpado, Harry 'Nicky' Nickerson tinha sido colocado na longa lista de suspeitos, mas nunca foi possível relacioná-lo com o ADN deixado no local.
Segundo a imprensa norte-americana, Nickerson, que na altura do crime tinha 16 anos, chegou mesmo a confessar o crime a um traficante de droga. Os pais de um aluno da escola onde a mulher foi encontrada morta também disseram que o seu filho tinha assistido ao homicídio, que aconteceu no dia seguinte às aulas terminarem. O aluno em questão foi interrogado pelas autoridades na altura, mas depois negou que tivesse visto o homicídio.
Outras testemunhas também ajudaram as autoridades a fazer um esboço, que se assemelhava a 'Nicky' na altura, como pode verificar abaixo.
Harry “Nicky” Nickerson, who died of suicide in 1993, ID’d as suspect in stabbing death of Branham High teacher Diane Peterson in campus hallway in 1978, when he was 16, per #SantaClaraDA @SanJosePD, adding he had knife inscribed w/“Teacher Dear” pic.twitter.com/UDvCNIZvuC
— Henry K. Lee (@henrykleeKTVU) June 2, 2025
'Nicky' foi, entretanto, ao longo da vida, detido pelo uso de arma de fogo e rapto, acabando por tirar a própria vida em 1993.
As autoridades detalharam ainda que o familiar a quem o autor do homicídio confessou o crime minutos depois de o cometer, não será acusado de nada, dado que não teve qualquer participação, nem foi "cúmplice." "Não forneceu qualquer tipo de proteção. O familiar estava emocionado e pareceu aliviado depois de falar sobre um segredo que manteve durante quase 50 anos", explicaram as autoridades, citadas pela ABC News.
A última vez que a investigação sobre este caso tinha ido mais a fundo foi o ano ado, mas não as autoridades não chegaram, mais uma vez, a nenhuma conclusão. Agora, a polícia dá ainda conta de que a pessoa desvendou a situação não contou por que razão falou agora, mas as autoridades acreditam que foi "por medo" que não falou.
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